Batom

A postagem de hoje, é sobre um dos itens de maquiagem que as mulheres mais gostam e usam. Eu amo de paixão, não fico sem eles; os batons.O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas dos faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo.
Acentuar o vermelho dos lábios é um dos hábitos mais antigos na história da vaidade feminina e diferente do que se acredita, não foi
instituído por Cleópatra.
O busto de outra rainha egípcia, Nefertite, exposto no Museu de Berlim, prova que lábios femininos já eram pintados mil anos antes da era de Júlio César.

Para deixar a boca mais bonita, as mulheres egípcias usavam pigmentos extraídos de plantas, de rochas ou mesmo de frutos como as amoras. Já as gregas apelavam para uma raiz vermelha chamada polderos, que depois de triturada era misturada com mel para deixar os lábios brilhantes e úmidos.

Do mundo das rainhas egípcias até o avanço da publicidade de massa, o batom percorreu uma longa e rica trajetória. Os tons sofreram mudanças, mas a fina camada de cor nunca abandonou os lábios femininos.

A fórmula sólida do batom que conhecemos hoje teve início na década de 1930 e com as novas técnicas, ele não apenas dá cor, mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.

Curiosidades:

Na Grécia, no século II, havia uma lei que impedia as mulheres de usar batom antes do casamento.

Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes sociais mais baixas.

Em 1770, o parlamento inglês decretou a proibição do uso de pigmentos nos lábios, por considerar que esta prática era um artifício que as mulheres possuíam para seduzir e manipular os homens.